segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Querido Jonh




Sou imensamente melhor com as palavras escritas do que com aquelas faladas, que insistem em sair da minha boa em um tom desagradável e uma sequência impossível de se compreender. Por isso, venho por meio desse texto dizer tudo aquilo que nunca ouvira da minha boca. Espero que esse assunto acabe aqui.
Primeiramente não estranhe em pensar naquilo que você esta supostamente perdendo, eu também já passei por isso quanto a você, sei que é desagradável. Mas eu tomei uma decisão baseada no que eu sentia (ou antes no que eu sabia que sentiria). Agora eu tenho certeza, a duvida me fez mais forte. Uma vez eu pensei que a gente não tinha sido uma escolha. Agora vejo que nós somos. Eu te escolhi. Se quiseres também me escolher estarei te esperando. Se não escolheres reunirei todas minhas forças para não julgar-te.

Porém,antes de tudo, pense que o que te prende a mim não é minha pessoa e sim o que você diz sentir. Eu no fundo acredito que você não mentiu. você não é um monstro.

Segundo, me decepcionou sua omissão quanto a me perdoar. Pode parecer bobagem mas eu posso as vezes ser muito cruel comigo mesmo, e um carrasco lendo meus crimes me machuca demais. Meu ponto fraco. Você o achou. Seria cruel continuar utilizando-se disso.

Até por que eu já cometi erros maiores e fui perdoada, o que me fez acreditar que o amor pode redimir quantas forem as diferenças e as palavras mal ditas. Ainda espero seu perdão, porém eu já me desculpei e isso pode ser o bastante. Você tem que entender que eu não tive muito contato com pessoas na minha vida. Pra mim relações humanas ainda são um misterio. Estou sucetivel a erros. Não posso privar a gente disso, se não a entrega não seria completa. Não ame por inercia, nem por pena. Não é justo com você. Eu tenho minhas certezas e espero que encontre as suas.

Eu te amo

Independentemente.


Da sua Joana

Primeiros erros

Errou
Julgou-se
Condenou-se
Sofreu
Pediu perdão
e só ouviu o eco de sua voz nas paredes vazias da prisão branca da loucura.

sábado, 24 de setembro de 2011

Ana tinha as rosas na mão, como um buque de flores de uma noiva que esperava o marido que não viria. Ele não ia viria. O recado estava dado.
Ela se culpava. O erro tinha sido dela.
Ela era infantil e carente. Tinha feito charme, tinha sido cruel. Agora colhia o remorso de sua própria inconsequencia.
Ela calou-se nas horas erradas, disse demais em outras. Foi sincera e mentiu, sempre das formas erradas.
Ela era um erro e ele merecia algo melhor que ela. Ela era egoísta o bastante pra não dizê-lo.
Mas o tinha dito, ou melhor o havia, sem querer o feito entender.
Era claro que ela o havia empurrado para defronte das inseguranças e duvidas que ele tentava ignorar. Ela se odiava por isso.
Então uma lágrima escorreu pela face maquiada daquela menina tola, e ela jogando fora o buque de rosas jogava junto seus sonhos e esperanças. A partir disso ela aprenderia a viver só no seu mundo de mentiras particular.


http://www.youtube.com/watch?v=fxrr-eiYF1s&feature=autoplay&list=PL61F846D50ADD7DB2&lf=mh_lolz&playnext=5

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

reencontro

http://www.youtube.com/watch?v=q84smaU7jzM

É ele, eu não tenho duvidas. Mas o que ele poderia estar fazendo aqui? não faz o menor sentido. Deve der uma alucinação da minha mente carente. De novo? De novo dentro de um onibus? Será que nosso destino era sempre nos reencontrar num onibus? Tá certo que esse era um onibus normal, e da primira vez era um onibus escolar... mas mesmo assim... de novo estávamos sentados frente a frente como se o destino insistisse em nos reunir. Eu não vou dizer oi, fico com vergonha, vermelha que nem camarão. Ele nem insistiu, deve tá pensado que se confundiu. Mas vai que não é ele? Não... é ele sim. Obivio que nem da outra vez.
Da outra vez eu tinha falado com ele? Não, ele que tinha falado comigo... eu lembro de ter contado isso pra minha melhor amiga da época... falando nela Deus me livre em, ela nem fala mais comigo hoje... que falsa... nossa to saindo do assunto.
Ele ta me olhando, acho que reconheceu. Vou pegar um livro dentro da bolsa. Droga eu não trouxe nada! Vamos ver um livro de faculdade. Hum deixe-me ver... Livro Ilustrado sobre a vida de Willian Turner. Não esse não, ele vai achar que eu tenho três anos e sou apaixonada por piratas do caribe. Porque eu não tenho nenhum livro de calculo? eu ia parecer bem inteligente...
"Oi, estou em duvida se é você mesmo, mas a gente não se conhece?"
Jesus! ele falou comigo. Ele me reconheceu.
"Heeee" eu emiti um som... desconhecido, estranho, sem noção mas era uma resposta. Ou não?
"não ia falar comigo não?"
Toma essa otaria! Aliais aproveita que a gente tá em cima da ponte e se joga!
"não te reconheci" nem me preocupei em arrumar outra mentira mais convincente
"sei..." ele duvidou "a gente se vê por ai" ele disse enquanto fazia menção de levantar segurando na cadeira da frente com o anelar da mão direita com uma aliança de compromisso tão grande e reluzente que eu achei que ia me cegar.
"ée talvez num ônibus de novo" eu falei, ainda bem que ele não ouviu. Por isso que pessoas como eu acabavam sozinhas: Nem tchau eu dei... que educado da minha parte.
Ah depois eu me desculpava on line. eu era muito mais educada usando as teclas do que as palavras. Por que pessoas são tão difíceis?? ou era eu que era estranha... será que ele lembrava mesmo de mim? será que ele me achou mal educada? me perdi nos meus pensamentos e aflições e quando olhei pra trás meu ponto passava pela janela sem q eu tivesse decido.... Drogaaa!!!!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Flores

A rosa vermelha estava confusa no seu canto. Tudo era rapido demais para que pudesse entender. Tudo parecia perfeito, mas não era. Tinha conhecido o Cravo, e ficara decidido que seria dada a ele. Mas será que a rosa queria ser do cravo? E pior ainda, será que o cravo quer a rosa? Ou sera que a rosa é simplesmente a unica opção apresentada ao cravo?
Talvez a rosa branca queira o cravo mas não quer falar. Mas por favor, como espera que a rosa vermelha descubra de suas intenções? Talvez o cravo prefira a rosa branca, mas talvez prefira a vermelha! Além disso, talvez exista um outro cravo esperando...
Ah, pelo amor de Deus, porque não tornar isso mais simples? Porque não consiguimos simplificar? Não pense que não queriam as flores.
Mas esperar e ver é melhor. Esperar.