sábado, 24 de setembro de 2011

Ana tinha as rosas na mão, como um buque de flores de uma noiva que esperava o marido que não viria. Ele não ia viria. O recado estava dado.
Ela se culpava. O erro tinha sido dela.
Ela era infantil e carente. Tinha feito charme, tinha sido cruel. Agora colhia o remorso de sua própria inconsequencia.
Ela calou-se nas horas erradas, disse demais em outras. Foi sincera e mentiu, sempre das formas erradas.
Ela era um erro e ele merecia algo melhor que ela. Ela era egoísta o bastante pra não dizê-lo.
Mas o tinha dito, ou melhor o havia, sem querer o feito entender.
Era claro que ela o havia empurrado para defronte das inseguranças e duvidas que ele tentava ignorar. Ela se odiava por isso.
Então uma lágrima escorreu pela face maquiada daquela menina tola, e ela jogando fora o buque de rosas jogava junto seus sonhos e esperanças. A partir disso ela aprenderia a viver só no seu mundo de mentiras particular.


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