segunda-feira, 31 de outubro de 2011

ocultos

Escondo meu auto controle sob a mascara da timidez.
Tolho os desejos e transformo-me me gelo.
Como um anjo protejo-me envolta minhas asas brancas e castas.
E silenciosa espero quem derreta-me.
Que me leve, me guie e me ensine.
Lutarei contra os seus esforços, mas peço que não desistas.
Não será fácil, não será agora e não será certo.
Insista!
Controle-me.
Descontrole-me.

Deixe-me inconsciente.

Inconsequente.

Tire-me da minha razão pré fabricada

E obrigue-me a ser eu.

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