domingo, 18 de abril de 2010

mais uma historinha fantástica

Anna acordou antes do sol nascer e caminhou até a a varanda da casa de praia. A brisa vinda do mar agitava seus longos cabelos loiros e lançavam para trás a sua camisola de seda, fazendo com que o tecido, ao aderir a pele, mostrassem as belas formas de uma garota de 19 anos.
Ela olhou para as ondas quebrando na areia, o que lhe pareceu convidativo. Assim, Anna caminhou descalça até que seus pés pudessem sentir a areia gelada da praia. Indo em direção ao mar, ela encontrou uma pequena pedra onde se sentou pra ver o sol nascer. Os raios ainda tímidos do sol deixavam um rastro de luz nas águas do mar, dando uma beleza tênue ao momento.
Enquanto divagava apreciando a beleza da cena ela reparou que não estava sozinha.
Havia um menino, que aparentava ter uns 17 anos, sentado na areia. Ele estava sem camisa, deixando a mostra o corpo esbelto, porém bem definido. Seu rosto parecia bonito por detrás dos óculos Wayfarer.
Anna quis aproximar-se. Não era típico dela falar com estranhos, mas ela não impediu que seus pés a levassem para perto do menino.
-Ei - ela disse timidamente ao estar perto o bastante para que ele a ouvisse – estou atrapalhando?
Ele tirou os fones de ouvido e olhou para ela com um sorriso gracioso
- Não, pode sentar-se... senhorita...
“Anna” ela acrescentou achando engraçado ele ter a chamado de senhorita.
- O que faz aqui, Anna?- ele disse enfatizando o nome dela como se não quisesse esquecê-lo
- Vim ver o sol nascer, e você?
- Vim fazer o sol nascer. – ele respondeu. Anna riu, mesmo sem entender. Ele o acompanhou de um jeito meio forçado.
Por alguns instantes os dois ficaram em silencio, apenas olhando, ora para o nascer do sol, ora um para o outro. Embora quando seus olhares se cruzavam Anna timidamente disfarçavam a atração que ela começara a sentir por ele. Um estranho calor irradiava dele, como se ele não fosse totalmente humano. Ele tinha algo diferente em seu olhar embora Anna não podia distinguir o quê.
- Qual é seu nome? – finalmente ela prguntou quebrando o gelo.
- Apolo- ele respondeu tirando os óculos e deixando que seus penetrantes olhos castanhos encontrassem os de Anna.
- Igual aquele deus grego? – ele perguntou e ele confirmou com um sorriso.
“Como um deus grego” Anna pensou sorrindo. Ela não poderia achar palavras melhores para descrevê-lo.

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