sábado, 27 de novembro de 2010

finalmente o fim

Era o fim.
Assim que eu abrisse a boca pra fazer a primeira das mil perguntas que estavam em minha mente, tudo estaria acabado. "Durou tão pouco" eu pensei comigo mesma. Nós nem saímos sozinhos. Mas eu não tinha mais porque protelar a decisão.
Formulei a pergunta que eu tinha ensaiado varias vezes antes de dormir. Quando as palavras ganharam som nada saiu como o previsto.A frase mal tinha sentido. Repeti tudo dessa vez tentando fazer com que ele me entendesse. Esperei um tempo pra que ele respondesse e escondi a decepção quando a sinceridade dele destruiu meu castelinho de cartas.
Na verdade não havia necessidade nenhuma de fazer aquelas perguntas. eu já sabia a resposta. Mas por teimosia, ou estupidez, eu as fiz. E tudo voou pelos ares.
Aquilo que eu me forcei senti agora parecia muito real e as lembranças do meu teatro se confundiam com a verdade.
E depois de tudo, com o rosto ensopado de lágrimas, eu voltei pra costumeira solidão.

é antiga mas eu resolvi postar....

3 comentários:

  1. IZABELA E JULIA, PARABÉNS PELO BLOG.

    VENHA COMHECR MEU BLOG:

    HUMOR EM TEXTO", CUJA CRÔNIC DESTA SEMANA É "

    "TEREZA MARGARIDA: DEBUTANTE , QUE NÃO DEBUTOU".

    É DE HUMOR , E DE GRAÇA.

    UM ABRAÇÃO CARIOCA.

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  2. já disse que você escreve com divindade mil vezes, mas não faz sentido não repetir mais uma vez. Esse texto é divino, eu amei iza, parabéns. Você me surpreende muito com o passar dos dias.

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