quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
um aviso!
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
tipo certo de menino errado.
sem explicações...
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
adolescentes
esse fato (não real?) veio isistentemente na minha cabeça... era urgentisso narrá-lo... não querro carregá-lo pra 2011, se quiser faça bom proveito dele... eu me sinto bem mais livre sem essa historinha na minha cabeça. \o/ ---> desabafo completamente sem sentido...kkk
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
um encontro especial
- Meu Deus, o que eu faço aqui? Eu morri, por acaso?
Ele riu e respondeu:
- Não, você não morreu, está viva! Você achou um anjo, e o seguiu. Então, aqui está você!
- Ahh tá... Eu segui um anjo? - Eu fiquei pensativa, mas concordei com a cabeça. - E agora? Eu devo voltar pra minha casa? Ou eu posso ficar mais aqui?
- Isso só depende de você... Se quiser ir, pode, mas gostariamos que ficasse um pouco mais.
Como Deus ficou quieto, eu me calei também. Como estava cansada de subir as escadas, sentei aos pés do trono e fiquei brincando com uma mexinha de cabelo, enquanto pensava. O que falar com Deus?
Nisso ele me chamou. Eu levantei e ele falou:
- Venha, olhe, esse é Jesus.
Eu vi Jesus, e falei com ele. Conversamos, tranquilamente, sobre seu nascimento. Eu perguntei como oi, e ele me contou. Eu vi alguns santos, a Sagrada Familia, e o Espirito Santo. Eu estava feliz, e Deus me chamou.
- Venha, está na hora de você ir...
- Pai... (eu chamo Deus de pai) Eu posso dizer que te amo?
- Claro! Vem cá!
Ele me puxou, e me deu um abraço, e eu senti uma energia e luz dentro de mim.
Acordei, estava na minha cama. Sorri, e abraçei minha irma. Eu sabia que aquela luz passaria a diante, e que tudo ficaria melhor, e o mundo, mais feliz.
ju aki, feliz natal a todos!
rabiscos de um diario
Puft! Eu suspirei de novo. Que saco! Véspera de Natal, e eu sabia que todas as pessoas do mundo deviam estar saindo, indo pros rock’s e talz, e eu aqui, sentada, em frente ao meu diário. Acho que é a única forma de entretenimento, se é que diário é isso tudo. Não, na verdade não é, e eu sabia bem. Isso era simplesmente desculpa pra não admitir que eu to morrendo de vontade de sair, ir pra uma festa, dançar, conhecer novas pessoas, sei lá, talvez um novo menino (porque pelo amor de Deus, tinha que ter algum bonito, solteiro e legal por ai em algum lugar!)... Acho que tudo isso foi culpa dele, você sabe... Ah, que raiva! Olha ainda bem que eu desencanei dele, eu acho... Porque sinceramente, eu quero alguém diferente agora! Se bem que se ele chegasse em mim... Aff! Esquece o que eu falei. O fato é que eu estou aqui, querendo sair, e sem idéia de lugar... Será que ninguém desse mundo tá afim de fazer festa e me chamar não? Ou simplesmente ninguém amigo meu tem um amigo gatinho solteiro? Ah, porque, por favor, se alguém tiver um pode me apresentar... Aiai, eu to parecendo uma piriguete, eu acho, mas é a pura verdade, tá, diário! Acho que eu vou pedir um de presente pro Papai Noel... Hahaha! (risos são estranhos escritos num diário). Enfim, acho que isso é tudo...
Beijos, diário, até outro dia.
pais e filhos (?)
Mas a interação entre ele e a garotinha de três anos era tão grande que eles não podiam ser outra coisa a não ser pai e filha.
Devo admitir que o suposto "pai" era bem gatinho... E confesso que fiquei olhando, esperando que a menininha não tivesse mãe... Credo! Que maldade!
Mas bem que ele podia ter assumido a criança, e a mãe sumido pelo mundo afora...
Ai ai... de novo eu rogando praga pra felicidade alheia... tinha q parar com isso!
Tinha que parar de olhar pra ele também.Aqueles olhos verdes deliciosos já estavam me encarando. Eu disfarcei e fiquei mechendo no cabelo enquanto olhava distraida pro mar.
Aí, garotinha riu.
E eu não aguentei de curiosidade e olhei em direção a eles... Eles estavam olhando pra mim. Fiquei vermelha.
Ele pegou uma florzinha que estava na areia (daquelas branquinhas que abrem e fecham de acordo com o sol) e entregou pra menininha...
Eu achei isso tão bonitinho... Alem de gatinho ele ainda era paternal... que fofura!
Mas ai a garotinha veio na minha direção... E eu, sem entender absolutamente nada, só sorri um sorrizinho meio amarelo.
Ela pegou, toda a graciosa, a florzinha e me entregou. E com uma cara de criança sapeca ela disse:
-Meu irmão mandou pra você. Ele te achou bonitinha.
Nossos olhares se cruzaram. E ele ria pra mim.
E eu dei uma piscadinha agradecida para minha futura cunhadinha.
A cena tá legal, o texto nem tanto... ams vai esse mesmo :) bjs bela
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
diario de uma desesperada
Eu me perguntava isso enquanto andava com minha amigas.
Bem, para quem não me conhece sou Rachel, 17 anos, solteira e maníaca por relacionamento. Dona de uma historia cheia de amores não correspondidos, romances frustrados e corações partidos.
Eu olhei a minha volta procurando a resposta pra minha primeira pergunta. Bem tinha muita gente no shopping. Mas a metade era mulher, da metade que sobre um terço devia ter a idade incompatível com a minha, o outro terço devia ser compromissado e dos solteiros restantes devia ter uma grande parcela que era gay, galinha ou garotos que tiveram seus corações arrancados por meninas sem juízo e temem qualquer tipo de relacionamento.
Não vou negar que sobravam alguns... mas com a minha sorte eles deveriam ser feios, bolados e anti sociais... Anti sociais, eles eram com certeza... por que misteriosamente ninguem se aproximava de mim!
Em resumo, shopping não era um bom lugar. Do jeito que as coisas iam, lugar nenhum é um bom lugar.
Praia? Não! Tinha muitas garotas bonitas de biquíni, o mesmo vale pra academia... Concorrência não dá! Na escola? Não eu já conhecia todo mundo. Sem chances! Micareta inicialmente parecia bom, muitos solteiros disponíveis, mas alguém já viu achar seu grande amor em micareta?? Não né! Igreja era sempre uma boa pedida, se eu freqüentasse alguma. Na aula de balé só tinha menina... Aí não dá!
AHHH haja imaginação!
Minha alma gêmea estava vagando por ai e eu aqui sem a mínima ideia de onde encontrá-la. E será que era uma boa pessoa essa tal de alma gêmea??
Mas eu merecia né?? Com 17 anos e o histórico que eu tinha eu já era pós graduada em paciência e determinacão. Eu merecia o céu e um príncipe dos bons.
Olhei pro Bom velinho sentado debaixo da arvore de natal. Ahh papai Noel... você já sabe o que eu quer né? E não é chuchu.... táaa... mas é quase :)
#ficaadica
domingo, 19 de dezembro de 2010
lampião
pra fazer uma festinha
Com comida e macarrão
Lá ni sitio da vizinha
A festa tava arretada,
mas uma coisa aconteceu
Faltou a energia
e o sitio escureceu
Vix Maria olha esse poblemão
O unico jeitooo
é acender o lampião
Ô lampião, ô lampião
acende a luz e ilumina esse povão
Ô lampião, ô lampião
a sua chama aquece meu coração
Todo mundo tá dançando
sob a luz do lampião
Esse nossa arrasta pé
tá arretado de bão
A energia nun voltou
mas não tem pobrema não
Porque todo mundo sabe
que nóis tem o lampião
Ô lampião, ô lampião
acende a luz e ilumina esse povão
Ô lampião, ô lampião
a sua chama aquece meu coração.
haushauhsuahsash musiquinha feita a uns 8 anos atras...
por eu julia e nossa vizinha ahsuahsuahs
cante em ritimo da roça...
e pode rir... eu deixo
antigamente
Mas enquanto não houver alguém pra por no lugar dele, eu não posso pedir a mim mesma pra não sofrer. E as vezes quando eu te vejo, tão fácil de seduzir, eu me sinto tentada a substituí-lo por você, de uma forma natural, sem interesses, sem forçar a barra, sem me envolver, mas sem te usar. Uma tentativa.
Pra mim não parece difícil gostar de você.
Mas não nutra esperanças. Tudo que é baseado no fracasso é ilusório"
E eu guardei de volta no armário o bilhetinho que eu havia escrito a 20 anos atrás para meu atual marido.
sábado, 18 de dezembro de 2010
castelinhos de areia
Os dois, como compartilhando pensamentos, se levantaram e correram sem rumo pela areia molhada, deixando para trás a turma de amigos.
Ela ia na frente, olhando levemente pra trás, as vezes, como quem convidava a chegar mais perto. Ele ia atrás, quase que sem pressa, só pra observa-la correndo. Ela era graciosa e meiga.
E ele se deliciava no sorriso dela enquanto ela virava tímida pra trás.
Então, ela sentou-se na areia e riu enquanto ele sentava-se ao seu lado.
Ele cavou um buraquinho na areia e esperou que a agua do mar enchesse-o.
Então, como um sorriso fofo, ele começou a fazer castelinhos de areia.
Ela o ajudou, e as quatros mãos trabalharam em perfeita união e harmonia.
E rindo ela decidiu que aqueles castelinhos seriam seu reino, e ele seria seu principe.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
auto-ajuda
E espero seguir meus proprios conselhos...
mas pera lá... acho que eu escrevi isso pra mim....
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
real (?)
E agora ele estava ali na minha frente, perto o bastante para que o esforço de projetar minhas ideias na mente dele não sugasse toda as minhas energias.
Ele era lindo e eu o desejava.
E eu o teria. Bastava projetar uma imagem interessante de mim e ele me olharia de maneira diferente. E eu pareceria atraente o bastante para ele tentar uma aproximação. Era tão fácil. Ele estava em minha mãos.
Mas não era certo. Eu sabia. Eu hesitei, mas cedi aos impulsos.
Da primeira vez não foi tão fácil, as que se seguiram eu senti como algo perfeitamente justo e natural. Então dentro de pouco tempo ele já dava sinais de interesse. Mil mensagens no celular, conversas on line que ninguém queria deixar morrer e encontros planejados para parecer ao acaso.
Mas ai foi me cansando. Manter a imagens inicial que ele tinha de mim era exaustivo.
Alem de tudo, eu tinha noção que tudo aquilo não era real. E eu me repreendi por não ter lhe dado escolha.
Eu, então, lhe devolvi a liberdade.
E ele foi embora. Se afastou lentamente, imperceptivelmente. E de repente ele não era mais meu. Então que chorei.
Meses se passaram, e de repente ele me ligou, Assim, do nada, pediu por um encontro. De amigos. Ele gostava do tempo que estava ao meu lado, não havia porque perder a amizade. Mas eu via mais que isso em sua voz. Era de novo aquela tentativa sutil de se aproximar.
E agora sem nenhuma magia.
dualidades
É incrivel como o você subjetivo pudesse ser tão fofo, cavalheiro, gentil e engraçado.
Me fazendo rir e ter orgulho de te exibir como uma grande conquista.
Mas olhando de fora, sem meus óculos cor de rosa, você é como todos os outros. Fragil e com más inensões. Como um garoto entre cem mil outros garotos.
É engraçado como hoje eu vejo que eram só meus olhos. Só meus olhos.
Hoje eu vejo que você, como todo mundo, é homem e lobo (talvez seu homem e meu lobo). Sentimentos e razões, pensamentos em impulsos ao mesmo tempo, numa batalha infinita, onde ao ignorar uma parte eu a fiz mais forte e vencedora.
Seu você em mim não é o mesmo que os outros vêem. Sua vida cruza comigo de uma forma original, perfeita e única.
Assim, sempre terá "meu você" e "outros você" e quem sabe a realidade.
E com as cicatrizes completamente extintas eu rio. E oceano em outras aguas. Em outras vida.
atras da coxia
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Meu playlist fala?!
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
olhares
sábado, 4 de dezembro de 2010
Cena de um sonho
Eu brincava de roda. E as mãozinhas delicadas delas tocavam nas minhas. Era doce e divertido.
Eu não era mais uma menininha. Era uma moça. E segurava a mão de um rapaz.
Ele era bonito. Eu podia sentir, mas eu não podia ver seu rosto. Eu só sentia o toque de suas mãos macias entrelaçando-se nas minhas.
Ele tomou minha mão direita e enquanto brincava com meus dedos foi passando as costas das mãos em meus braços nus.
Em poucos segundos, que pareceram eternos, ele me puxou pra mais perto.
E nossas mãos se entrelaçaram e ficamosmuito perto um do outro. Como numa dança antiga nossas mãos se tocaram espelhando-se e eu o fitei dentro dos seus olhos negros.
Eu podia vê-lo agora. Ele era lindo.
Seus cabelos castanhos que caiam sobre a testa e ele tinha um sorriso que me lembrava os desenhos animados que eu via quando criança... Proporções perfeitas e uma pele morena sem nenhuma marca.
Ele parecia um anjo.
As mão deles largaram as minhas e se alojaram no meu pescoço. Ele acariciou de leve meu rosto e brincou com os cachinhos do meu cabelo. Minhas mãos também tocaram aquele rosto lindo.
"Qual seu nome?" eu sussurrei baixinho no ouvido dele.
"Raphael..... à l'air d'un ange" Carla Bruni cantou no toque de despertar no meu celular.
Eu acordei
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
apresentando ele aos meus pais....
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
acordar
"Faça suas escolhas" a voz continuava, implacável.
"Você é responsável por elas." e eu me encolhi agarrando meu travesseiro
"Você é grandinha, já tem maturidade pra entender as consequencias."
"Cresça menina! Cresça e trilhe seu caminho."
Eu não queria ouvir mais, mas ela não ia parar.
"Cresça e adivinhe o resultado de suas escolhas."
"Você é livre pra escolher." e um sorriso irónico brotava de um rosto imaginário.
"Você é livre por que você é grande." e ele ria de mim
"Você é livre pra se arrepender e pra decepcionar aqueles que vc ama."
Ela não ia parar...
"Você não pode mais se proteger no colo na mamãe... você está sozinha..."
Eu tentava fugir mas a voz ainda ecoava em minha mente.
"Menina, não fuja de mim"
"Olhe a sua volta, menina. O tempo passa. Você não acha que já passou da hora de aprender?"
"Você é uma mulher, Menina! levante e viva"
Eu acordei e olhei em volta: Não havia nada pra viver.
Resignada, eu voltei aos meus 13 anos.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
domingo, 28 de novembro de 2010
MSN
Carol diz: olha a corrente que eu te mandei...
Hugo diz: o que você desejou?
Carol diz: Eu não desejei, se eu desejasse alguma coisa provavelmente não seria sensato.
Hugo diz: mas desejos são desejos, por que não precisam de lógica ou sensatez, só da vontade de querer!
Carol diz: não precisa sim... porque quando eles se realizam eles trazem conseqüências.... Eu não seria capaz de desejar algo proveitoso, eu estava emocionada e nostálgica.
Hugo diz e quem disse que não seria proveitoso?
Carol diz: ahsuahuhshuas... não seria, tenho certeza
Hugo diz: se é o que você queria, teria algum proveito!
Carol diz :as vezes a gente não quer o melhor pra gente
estranho né??
Hugo diz então pensamos estranhamente igual!
Carol diz: por que fazemos coisas das quais olhamos pra nos mesmos e temos vontade de nos estapear. Pior fazemos isso sem um pingo de arrependimento ou vergonha na cara
Hugo diz: talvez por que pensamos muito!
Carol diz: ou porque não pensamos na hora certa
Pensamos depois
Antes é impulso... e depois reflexão desnecessária
Hugo diz: acho que é por que depois que fazemos e depois ficamos procurando defeitos
Carol diz: e tem vontade se sumir quando a gente vê uma mínima bobagem q o outro nem reparou
Hugo diz: exatamente!
Ao invés de viver cada coisa, ficamos nos observando, procurando algo que não queremos achar!
Carol diz: e às vezes a gente pode pensar em outra cosia... Mas a gente recusa e volta pro mesmo pensamento fixo: nossa própria infelicidade inexistente
Ser humano é tão dificil né??
Hugo diz kkkk
Nos privamos da nossa própria felicidade, mas isso nos faz reconhecer quando de fato somos felizes, por que nessa hora não existem argumentos para contrariar!
As coisas boas são aquelas em que não conseguimos ver os defeitos, até porque, na hora o que vale é aproveitar!
Carol diz: sim exato... Quando a gente olha pro que a gente ta fazendo a gente descobre que somos os mais felizes do mundo, por que podemos controlar nossas tristezas, e não elas a nos
Hugo diz: até que cometemos o erro de nos trazer novamente as infelicidades!
Entender o ser humano é saber o que é um paradoxo!
Carol diz: "visto que a vida nada mais é do que viver cada coisa que acontece"
50 postagens!
texto especialmente pra alguem que eu adoooro muito (www.embriaquez-literaria.blogspot.com)
faroeste
Quando Ed Wood tinha entrado no salão, Evam di Lucca tinha se levantado e apontado a arma para o homem que tanto odiava. Elisabetha nunca tinha visto Evan tão furioso, seu rosto estava irreconhecivel naquela mascara de ódio.
Ed também pegou sua arma e ficaram os dois a espera de quem daria o primeiro tiro.
Naquele momento os músicos pararam de tocar e as dançarinas de can can saíram correndo. Só Elisabetha ficou estática olhando para os homens que um dia tinham sido seus.
Ela agarrou seu crucifixo com força e rezou para que nenhum deles se machucassem.
E suas preces foram atendidas.
Subitamente os dois olharam para ela, Ed Wood com o nítido desprezo de sempre e Evan di Lucca com uma expressão que ela entendeu como rancor.
E dois tiros ecoaram.
E Elisabetha caiu no chão com o vestido manchado de sangue.
Baseada numa cena narrada ao telefone com Lucas Santos...
tive que me segurar pra não por pokebolas e dragões na cena....
aahh e faltou o vento... e o trem...
ideias vampiristas
"Entre, eu não mordo"
Foi seu primeiro erro.
Ele tentou me seduzir com mentira facilmentes detectaveis
Foi seu segundo erro.
Ele me trocou por uma loirinha masi nova
Foi seu terceiro erro.
Bastaram três
E ele descobriu que, ao contrario dele, eu mordo.
E mato.
sábado, 27 de novembro de 2010
finalmente o fim
Assim que eu abrisse a boca pra fazer a primeira das mil perguntas que estavam em minha mente, tudo estaria acabado. "Durou tão pouco" eu pensei comigo mesma. Nós nem saímos sozinhos. Mas eu não tinha mais porque protelar a decisão.
Formulei a pergunta que eu tinha ensaiado varias vezes antes de dormir. Quando as palavras ganharam som nada saiu como o previsto.A frase mal tinha sentido. Repeti tudo dessa vez tentando fazer com que ele me entendesse. Esperei um tempo pra que ele respondesse e escondi a decepção quando a sinceridade dele destruiu meu castelinho de cartas.
Na verdade não havia necessidade nenhuma de fazer aquelas perguntas. eu já sabia a resposta. Mas por teimosia, ou estupidez, eu as fiz. E tudo voou pelos ares.
Aquilo que eu me forcei senti agora parecia muito real e as lembranças do meu teatro se confundiam com a verdade.
E depois de tudo, com o rosto ensopado de lágrimas, eu voltei pra costumeira solidão.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
carnaval de junho.
Bonito e charmoso, ele não tardou em conquistar o coração de Colombina com juras de amor vazias e posias escritas por outros poetas.
Sozinha não. Tinha o Pierrot. Sempre tinha o Pierrot. Ele sempre estava lá, timido e apaixonado.
Gastando horas com poesias e desenhos para Colombina.
Era carnaval, mas tudo se parecia mais com a quadrilha de Drummond.
Pierrot fez os olhos de Colombina voltarem a brilhar, e eles brilharam pra um outro alguem, que nunca amou ninguem. E que hoje estava feliz. Como Lili.
E você, leitor, se pergunta:
Por que ai, não haveria carnaval!
"João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história"
O menino do meu quarto
Coloquei a mão no meu pescoço de novo, checando se havia sido mordida, enquanto pensava como minha vida era louca! Eu atraia seres sobrenaturais. Se eu não os chamasse (coisa que eu só fiz uma vez, mas por engano, e não foi muito legal, se é que você me entende) eles me encontravam. Vinham até a mim, pediam a minha ajuda, tentavam me matar ou fazer amizade. Principalmente me matar. E agora eu me dava conta de que um vampiro me mordera, mas que por sorte ele não havia me transformado. Pensei em quem poderia ser, havia tantos! Mas não podia ser nenhum deles, eles não podiam entrar na minha casa. Logicamente, esse seria um vampiro que eu havia convidado pra entrar? Quem? Foi quando eu ouvi um ruído no corredor. Agarrei uma estaca que sempre ficava no meu quarto. Minha respiração tornou-se mais rápida, assim como meus batimentos. Eu estava pronta pra lutar (ou correr). É claro que eu, vivendo no meio de seres poderosos e mágicos, tinha também meus “poderes”, como eu chamava. Uma visão melhor, uma audição mais aguçada, uma percepção melhor de coisas que os outros ás vezes não conseguem ver. Eu me deitei preparada. Foi quando o vi, meu vampiro. Apareceu sutilmente, nas sombras do meu quarto. Uma pessoa normal não teria percebido sua entrada, e nem eu, se não estivesse à espera. Estava na verdade morrendo de medo daquele vampiro desconhecido. Foi quando ele saiu para o feixe de luz da lua que atravessava meu quarto. Estava de jeans, camiseta e tênis, o cabelo bagunçado, os olhos num brilho feroz e amedrontador. Então eu o reconheci, já tinha visto aquele menino na minha rua. Eu conversei com ele, e ele pediu um copo d’água, e eu convidei-o pra entrar. Meu Deus, que burra! Eu chamei um vampiro pra minha própria casa, apesar de sentir que ele era diferente. Ele se aproximou, tocou meu braço e mostrou as presas. E eu acertei seu braço com uma estaca, e ele a retirou, espantado. E falou comigo:
“E então, lembra de mim, meu anjo?”
Sua voz era macia. Eu respondi, tentando parecer má:
“Lembro.”
Ele deu um sorriso torto e se aproximou, prendendo minhas mãos. Eu senti medo, queria fugir, mas talvez não tanto assim.
Ele se aproximou do meu pescoço, e eu, crente que ele iria me morder, comecei a tentar me soltar. Foi quando ele desviou do meu pescoço e me beijou. Eu não sabia se devia matá-lo ou não. Optei por beijá-lo, depois decidia o resto. Afastamos-nos, ele sorrindo, e eu soube que ele não me mataria, não naquela noite. Ouvi outro barulho, minha irmã. Ele caminhou para a porta do meu quarto, parando lá quando eu perguntei:
“Qual seu nome?”
“Arthur Zac. E o seu?”
“Annie Blanc. Posso esperar te ver de novo?” – Sussurrei.
“Claro.” – Ele falou, também num sussurro.
Ele soprou um beijo no ar, e eu sorri, recebendo o beijo e mandando um de volta. Eu limpei uma gotinha de sangue que vinha do meu pequeno cortezinho no pescoço. Ele sorriu e desapareceu nas sombras, e eu voltei a dormir.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
sobre meu coração
terça-feira, 23 de novembro de 2010
meu livro *.*
Ele permaneceu em silêncio, apenas levantou as mãos em direção ao meu rosto.
- Não, você não pode – ele respondeu acariciando de leve minhas bochechas.
Ele estava errado. Minha pele não podia senti-lo, isso era verdade, mas havia uma sensação estranha no lugar onde suas mãos estavam. Era como se ele estivesse acariciando minha diretamente alma.
Não se parecia com nenhuma sensação que eu já tivesse provado. Era algo novo e maravilhoso. Eu podia sentir uma espécie de calor vindo de suas mãos, como se uma brisa quente estivesse acariciando meu rosto.
Não havia matéria, era só uma espécie de energia.
Agora, mais do que antes, eu tinha certeza de uma coisa: Nós nos completávamos.
- Você está errado – eu disse colocando minha mão sobre a mão imaterial que me tocava - Eu te sinto.
Ele pareceu confuso. Mesmo assim eu não expliquei minhas palavras, até porque eu não conseguiria mesmo que quisesse. Eu esperava que ele entendesse sozinho.
-E você pode me sentir? – eu disse me certificando que ele também tivesse sentido a magia do momento.
-Claro, mas não do mesmo jeito que você me percebe. Para mim você é tão real quanto qualquer coisa viva a minha volta. Eu posso sentir seu toque, ainda que eu duvide que você possa sentir o meu.
Agora eu que estava confusa.
Eu encostei com um pouco mais de força sobre as constas da mão de Hugo, que agora estava sobre o banco em que estávamos sentados. Minha mão conseguiu atravessar a dele. Não fazia sentido que ele pudesse me sentir como uma pessoa normal.
Olhei pra ele confusa. “Não entendi” eu disse baixinho.
- Você como todo ser vivo, é composto de alma e corpo – ele disse respondendo as minhas perguntas antes mesmo que eu as formulasse - Eu não posso sentir seu corpo. Mas tenho total percepção da tua alma. Eu sinto quando ela me toca, eu sinto quando ele deseja estar mais perto, ou quando ela está confusa. – eu encarei seus olhos castanhos totalmente desnorteada e ele completou segurando minha mão - Como agora.
- Minha alma também pode te sentir- eu completei o pensamento – Só que eu não sei compreender tão bem essa sensação quanto você faz.
- Então eu vou ter que te ensinar – ele brincou.
De repente eu senti que rosto dele estava cada vez mais perto do meu. Agora além de tudo eu podia sentir um perfume que vinha dele. Era um cheiro inexplicável. Doce e fresco ao mesmo tempo. Parecia-me familiar. Cheirinho de infância, algo que me lembrava bebes gordinhos e rosados e ao mesmo tempo campos verdes com crianças brincando. Como tudo em Hugo, era inexplicavelmente perfeito.
Quando dei por mim, eu estava de olho fechado. E ele tinha os braços em volta do meu pescoço e o rosto bem perto do meu. Ele foi se aproximando e suavemente tocou seus lábios nos meus.
Dentro de mim houve uma explosão. Uma corrente elétrica percorreu meu corpo. Tudo parecia rosa ao meu redor. Fechei os olhos. Não podia mais vê-lo, mas eu sabia que ele ainda permanecia bem perto de mim. Talvez seus lábios ainda estivessem em minha boca, mas eu não queria abrir os olhos pra ter certeza.
Tudo parecia um sonho. E se fosse eu jamais ia querer acordar.
Eu senti que a sensação estranha de felicidade súbita ia se afastando lentamente, abri os olhos e ele estava apenas com a mão sobre a minha. Entendi de imediato por que ele me soltara. Nós tínhamos uma corrida contra o relógio. Era necessário deixar a magia um pouco de lado e voltar para realidade.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
uma viagem na maionese
uma cena que não vai acontecer....
- desculpa - ela sussurrou.
Ele a afastou com delicadeza, e fitou calmamente os olhos dela cheios de lágrimas, como se disse "eu te perdoo mas, desculpe, eu não posso fazer promessas".
Ela sem ação apenas fitava aquele rosto lindo que ela se acostumara a ter do seu lado. Ele colocou os cabelos dela atrás da orelha e esboçou um pequeno sorriso encorajador. Ela nada fez.
Eles podiam ficar assim a eternidade se uma lágrima não escorresse dos olhos dela. Ele passou a mão pela bochecha dela tomando a gotinha em suas mãos. Ele a pos na boca e brincou "é salgadinha". Ela forçou um sorriso.
Ele a abraçou de novo. E sussurrou: E se eu te dissesse que preciso de ti um pouco mais?
- Ai eu seria a mulher mais feliz do mundo, mas apenas por instantes, até que tudo voltasse a ser como agora e meu coração se partisse novamente.
Ele segurou as mãos dela.
- Mas eu jamais recusaria um décimo de felicidade, mesmo que o preço fosse mais lágrimas...
Ele a beijou, e eles ficaram assim, fazendo da alegria um descanso para os corações cansados de amar. E naquele momento não haveria lágrimas, nem pensamentos futuros.
domingo, 21 de novembro de 2010
um diálogo interessante
sábado, 20 de novembro de 2010
sinais
Sabe quando não acontece absolutamente nada de interessante na sua vida? quando tudo é tédio e monotonia? Quando os pensamentos indesejados dançam em sua cabeça 24 horas por dia? Quando você anseia por uma misera surpresinha e nada? Pois bem, é nessa horas que as vezes eu rezo pedindo a Deus que não desista de mim. Por que sinceramente as vezes eu desisto. Dessa vez eu tentei algo diferente: Eu pedi um sinal, um sinal que existia esperanças.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
escolhas e meu playlist
E numa infantilidade travestida de altruísmo eu imaginei que tinha escolhido renunciar a algumas coisas pela tua tão estimada liberdade.
Pensei que meu futuro não tinha sido bem definido por mim. Lembrei das respostas mecânicas dada ao famoso "tá gostando da faculdade?".
Minha memoria não estava boa.
Lembrei-me também de que eu ainda não sabia nada, que eu tinha muito o que aprender. Muito o que viver e experiências (e independências) que já tardavam a chegar.
E isso me cansou.
Como de eu já não tivesse cansada o bastante. E com calor. Muito calor. E com a tonta da Cláudia Leitte cantarolando que "melhor é voar a dois". Como se saber disso mudasse alguma coisa.
Não me arrependia dessas escolhas. Ou talvez elas nem de fato existiram.
Eu não sabia. Nem queria me ater ao passado. Nem ao futuro. Mesmo que o presente se resumisse ao tedio de um engarrafamento.
Eu lembrei, num ultimo fio de esperança, que eu tenho orgulho de ter escolhido meus amigos. Mas talvez seja porque eles tenham me escolhidoe não eu a eles. Talvez eles saibam fazer escolhas melhor do que eu -ou talvez não.
Mas ai o ônibus chegou no terminal. E eu guardei a caneta e o papel A3 cuidadosamente dobrado pra se tornar meu rascunho. A vida não ia me dar tempo de pensar demais, eu tinha dever de casa pra fazer.
E eu deci do onibus com o xote do falamansa me dizendo que "se fui eu que escolhi assim, não quer dizer que seja bom pra mim..."
terça-feira, 16 de novembro de 2010
A ultima carta de um (quase) psicopata
Sim, sim, sim. Você acertou, mais uma vez. Assassinado. Por mim, é claro. Ele estava atrapalhando meus planos. Ele sabia O segredo. Não, tolinha, claro que não vou contar qual é O segredo. Não sou tão bom assim, meu bem. Ele é sublimo, e você é indigna, uma porca imunda. Só uma pista: tem a ver com os maiores segredos da humanidade, assim como símbolos, monumentos e movimentos. Só digo isso. O resto, deduza você mesma.
Mas então, Lays, está pensando como eu sou inteligente? Eu seria um bom amigo. Mas você não quis, como sempre. Tudo bem, vou ter que explicar, sua orgulhosa. Você nunca vai deduzir sozinha.
Foi tudo um tanto teatral, eu sei. E o idiota ainda quis tentar mandar uma "mensagem" escrevendo no chão com o próprio dedo. sabia que pesquisariam as digitais na sala. O que foi mesmo que ele escreveu? Ah sim... Não precisa me falar, já lembrei! um sequência de livros com dicas para O segredo. Idiota. Eu deixei, é claro. E fui esperto o bastante para usar luvas.
Como o matei? Pense, Lays, pense! Marcas pelo corpo, um joelho roxo, os braços arranhados, substâncias no corpo, falaram que foi sufocamento por uso de drogas... Claro, criaturinha! Agarrado pelo braço com as unhas, depois jogado de joelhos no chão e imobilizado. Dei piscilocibina a ele. Aquele chá de cogumelo, querida. Efeitos alucinógenos. Daí pra frente foi fácil! Enquanto ele "viajava" no seu mundo, sufoquei-o pelo pescoço, e fiz outras marcas no corpo pra despistar. E ai, gostou?
Bom, teria dado mais certo se você não me perseguisse. Ou a outra corrente Do segredo. Como disse, eles vão querer me matar. Mas não importa. Ai ai, a missão está salva!
Então, criminalistazinha, o que achou? Esperteza minha, não? Eu sei, eu sei. Mas tenho que ir apreciar outras coisas agora.
domingo, 14 de novembro de 2010
uma segunda chance
momento poeta
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
em outros pontos de vista
Ela me olhava convidativa. Ela era bonita eu sei, mas não me parecia certo aquele tipo de convite. Mas aqueles olhos azuis não em deixavam muita escolha.
“Elena você quer mesmo fazer isso?” eu pensava comigo mesma. Não havia uma resposta racional. Era só instinto e vontade. Parecia-me curioso e irresistível.
Correspondi, para surpresa dela, o olhar e deixei que ela se aproximasse. Ela era simpática, muito mais interessante do que um rostinho bonito.
De repente nos estávamos cada vez mais perto. Os olhos se fecharam e os lábios ficaram mais próximos. E as luzes dançaram ao meu redor.
let's go masquerade
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
um gif (?)
terça-feira, 2 de novembro de 2010
passado
lembranças de uma agora
foi que eu descobri:
Antigamente eu era eterno."
(Paulo Leminski)
estava remexendo uns cadernos velhos e achei isto:
Eu abri a caixa que aquele garoto, que agora me encarava com seus penetrantes olhos verdes, tinha me dado. Ele disse que a caixa continha o que eu tinha procurado a vida toda. Como se ele soubesse alguma coisa sobre meu passado.
Eu abri a caixa e UAU! ela tinha....
e a historia não continuava... e até agora eu to pensando que raios tinha na caixa! vc, sabe me dizer??
momento poeta
Um sopro de um vento morto
Ineficaz
não sei de onde veio isso, tava na minha agenda sem referencia de autor... talvez seja meu mesmo.... eu gostei... faz sentido.
domingo, 24 de outubro de 2010
o fim é belo
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
perguntinhas
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Sobre o tempo que perdi com minha rosa.
Querido ,
Eu só queria um “oi”, uma palavra bonita, um abraço, qualquer coisa. Talvez seja pedir demais, mas mesmo assim peço-lhe. Não quero saber do futuro, é o passado que me intriga: Será que já houve sentimento? Será que você era mais um dos apaixonados não-declarados? Ou será que, realmente, eu nunca fui nada comparada ao que você era para mim?
Ah, essa duvida me persegue, por todos os lugares. Provavelmente isso deve ser um sentimento acabado, mas só quero saber se houve algum.
Porque se houvesse, eu faria você se apaixonar de novo, se assim você desejasse. Ou o deixaria ir, para sempre.
Só sei que você foi o meu primeiro amor. E que sua digital já está na minha vida. E eu faria tudo de novo, porque não me arrependo. Mas eu só queria te entender, saber sua opinião, lhe dar um abraço e tornar-te meu. Talvez deva te esquecer, mudar. Mas aí está mais um talvez mais uma dúvida.
Não sei se vou te mandar essa carta, Ela pode ir pro lixo. Não sei também se você lerá, mas darei uma oportunidade: se você realmente se interessar, lerá. Mas se você, ler me responda, mande um “oi”, e eu perguntarei o resto. E decidirei minhas duvidas. E serei feliz, tendo ou não você.
Então, por fim, te direi algo que nunca disse: Eu te amei, eu te amo e te amarei. E nunca vou esquecê-lo. Então, por favor, leia essa carta e me responda se você me amava como eu te amei.
de sua
(Pequeno Príncipe)
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
quase real
Eu estava arrumada, maquiada, perfumada. Bem longe daquela imagem xoxa de pré-vestibulanda com que ele estava acostumado. Era hoje que eu ia parecer muito simpática e ele ia pela primeira vez entender que eu queria mais do que uma simples amizade. Que as vezes eu sabia como fazer o exercício de química, mas eu pedia ajuda só pra ter como começar um assunto.
a ansiedade tomou conta de mim enquanto meu braço acidentalmente tocou o dele. Ele não se incomodou nem repeliu o contato. Eu muito menos. Esperei que ele aproveitasse a deixa, mas ele era tímido, tanto quanto eu.
As horas se passaram, os casais do filme já estavam juntos. Todos já tinham seu final feliz. Mas nos continuávamos a olhar sem ação um para o outro. Ambos pareciam esperar um aviso. Um sinal verde. Que não veio dessa vez. Mas esse era um inicio de algo novo. Eu iria esperar. E eu rezava para que ele também.
baseado em fatos reais =D
bjs Bela
domingo, 10 de outubro de 2010
Os coraçõezinhos de Bonifácia.
Na verdade, após as destribuições, acabei ficando sem nenhum coração para mim. Mas minha irmã logo me deu o seu coração... Foi quando percebi um coraçãozinho em cima do banco: dei-lhe para minha irmã em retribuição. No fim, estes mesmos corações foram dados por mim e pela minha irmã ao nosso pai e a um amigo, que viria a ganhar outro coração.
Eu fiquei feliz com isso, mas os corações de Bonifácia ainda me surpreenderiam: É que no outro dia virariamos atrizes. De palhacinho (ou clonw, como gente chique fala), toda pintada de branco, todo nosso grupo se ocupava em divertir as criançinhas. E de repente uma delas veio atrás de mim com uma coisa na mão para me entregar. Foi quando me deparei novamente com o coração sorridente. Não preciso dizer mais nada, né? E não pense que parou ai: meu amigo, também ator, também tinha ganhado um coraçãozinho. E assim, num gesto de carinho, como se com um ato mudo pudessemos dizer "eu confio em você", trocamos nossos corações.
Bom... Meu coraçãozinho acabaria com uma menininha. Uma doce menina que veio trazer bombons pra eu e minha irmã, toda sorridente, linda, como aquele sorriso do coração. E em troca, ganhou o meu coraçãozinho e um beijo de minha irmã. Talvez essa história continue, da mesma forma que Bonifácia não poderia prever essa sequencia de fatos, talvez esses corações parem na mão de outro alguém, talvez sejam dados a uma pessoa que tenha um coração tão bom quanto Bonifácia e um sorriso tão alegre quanto os dos corações... Mas o importante é que Bonifácia nos ensinou uma coisa: as vezes um simples coração pode significar um gesto de amor gigantesco.
Ingrid... Mais uma vez, você foi fantástica!
Julia e Izabela *-*
escrito por Julia e narrado por Izabela